11 de março de 2011

Rank Sport Marketing

A J.Cocco Sportainment Strategy divulga novo Rank Sport Marketing, um estudo sobre o posicionamento das modalidades esportivas no Brasil. O ranking é uma ferramenta para orientar os investidores e todos os profissionais envolvidos nos negócios do esporte.

Os destaques dessa edição são o vôlei voltando ao segundo lugar, a evolução do basquete e a presença do rugby.

Para ver o ranking e a matéria completa, acesse o blog da J.Cocco: http://jcoccosportainment.blogspot.com/2011/03/jcocco-elabora-versao-marco-2011-do-seu.html

19 de janeiro de 2011

Canal de vídeos Estação Marketing Esportivo - You Tube

Depois de algum atraso, estou tentando montar um canal de vídeos para esse blog.

Todos os vídeos serão de alguma forma relacionados a esportes e marketing esportivo. Tentarei variar o máximo possível, exibindo campanhas de fornecedoras de materiasl esportivo, filmes de empresas que usam o esporte para se aproximar do consumidor, entrevistas com profissionais da área e etc.

Vamos ver se consigo fazer um canal a altura do assunto!!!

Link: http://youtube.com/estacaomktesportivo

Para abrir o canal, escolhi o trailler do melhor filme que tem como tema principal o esporte e o marketing - O Mundo a Seus Pés: A Extraordinária História do New York Cosmos. Um time de futebol criado nos anos 1970 por empresários visionários americanos. Eles montaram um verdadeiro time de Galáticos muito antes do Real Madrid.

O Mundo aos seus pés

Link: http://bit.ly/eo7vZf

10 de janeiro de 2011

Monografia de Marketing Esportivo

Pessoal,

Depois de algum tempo procurando uma forma de disponibilizar minha monografia de conclusão da pós-graduação (Marketing Esportivo: o esporte como ferramenta para agregar valor e fortalecer a marca), finalmente consegui. A monografia está disponível no portal Cidade do Marketing, seja apenas para leitura ou para utilização como fonte de pesquisa.

Tenho um imenso prazer em dividir minha pesquisa e minha análise com todos. Não é o melhor, mas também não é o pior trabalho. Acredito que possa ser útil para alguém.

Não sei porque motivo não estou conseguindo inserir o link, mas segue o endereço compactado para ser digitado no browser: http://bit.ly/fScb7z

7 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010

Com base na opinião dos redatores da Máquina do Esporte, escrevo aqui o que de melhor aconteceu no marketing esportivo em 2010.

Jabulani
Em 2010, a bola teve seus 30 dias de fama. Pela primeira vez, a redonda foi chamada pelo seu nome na Copa do Mundo. E vale lembrar que a fabricante Adidas, dá um nome para a bola da copa desde 1970. Apesar da bola ficar exposta para o público antes do início das partidas, a maior propaganda foi a reclamação dos jogadores. No Brasil, todo mundo entrou na onda e até o Cid Moreira gravou uma vinheta para homenagear a estrela principal: Jabulaaaaaaani.

Red Bull
O manda-chuva da empresa proibiu o jogo de pilotos na sua equipe de F1, a Red Bull Racing. Com isso, ganhou o Mundial de Construtores e o Mundial de Pilotos com o alemão Sebastian Vettel. E ganhou muito mais que isso, na disputa com a Ferrari a Red Bull saiu como a empresa que respeita os torcedores e a essência do esporte, a competição honesta.

Mega Agências
Com a confirmação da realização dos dois maiores eventos esportivos do mundo no Brasil em 2014 e 2016, foi inevitável a chegada de grandes agências esportivas mundias e a criação de novas agências nacionais. Bom para a profissionalização do esporte e para o crescimento do marketing esportivo.

César Cielo
O nadador está sempre aparecendo na lista dos melhores do marketing esportivo nacional. Recentemente fechou um bom contrato com a Gatorade, e está indo muito bem na condução da sua carreira.

Centenário do Corinthians
O Corinthians entrou na lista da Máquina do Esporte no final de 2010. Faturou em torno de R$ 200 milhões, cifra nunca antes atingida por um clube brasileiro. Patrocínio, bilheteria e licenciamento de produtos foram os que mais ajudaram os cofres corinthianos em 2010.

Nike 600k
Para mudar a visão de moda para produtos de performance a empresa criou a 600k, uma prova para a elite de atletas amadores. A prova é percorrida de São Paulo ao Rio de Janeiro em três dias.

Ativação do patrocínio do Itaú no futebol
O Itaú entendeu que além de patrocinar é preciso se comunicar com o público. Usou os principais veículos de comunicação, criou diversas ações de relacionamento para se aproximar dos seus clientes e traze-los ao ambiente do futebol.

Guga x Agassi
No final de 2010 foi realizada uma partida de exibição entre os ex-tenistas Gustavo Kuerten e Andre Agassi. Ginásio lotado e patrocínio de grandes empresas como Gillette e Duracell, mostraram que podemos realizar grandes eventos esportivos além da Copa do Mundo e Olimpíadas.

BMG no futebol
O banco entrou no futebol para mudar a imagem negativa por ter se envolvido num escândalo do governo Lula e para aumentar o faturamento. Passou a investir em atletas e patrocínios a clubes. É o esporte atuando na gestão da marca e ampliando os negócios da empresa.

Rúgbi
A Topper entrou com o patrocínio do material esportivo e investiu numa campanha publicitária que teve boa repercussão. Patrocínio do Bradesco até 2016 e um bom projeto de gestão podem mostrar como tirar um esporte praticamente do zero, conquistando praticantes e profissionalizando.

Olympikus na Copa do Mundo
A empresa usou a Copa para uma ação de marketing de emboscada. Contratou cineastas da 32 seleções, produziu o filme "A Copa das Pessoas", entregou uma bola para 32 personalidades do esporte mundial e anunciou na ESPN, que exibiu o filme alguns meses depois da Copa. O mundo é dos espertos, e dos criativos.

Ação dos Correiso no Sub-23
Impulsionada pela fama da Jabulani, essa foi uma das ações mais criativas usando a mídia, e feita no Brasil em 2010. Nas partidas do Campeonato Brasileiro Sub-23 um carteiro entrava em campo com uma encomenda para o arbitro, este abria o pacote, retirava uma bola e dava início a partida. Essa ação foi uma parceria entre os Correios e a TV Esporte Interativo, fez tanto sucesso que foi repetida na final da Copa Nordeste no final do ano.

Tenho certeza que em 2011 veremos ações ainda melhores que essas envolvendo o esporte.

Fonte: Máquina do Esporte

8 de dezembro de 2010

Vivemos de estrutura, título é consequência


Após a perda do título no último domingo, o depto. de marketing do Corinthians lançou uma camisa com a seguinte frase: "Não vivemos de título, vivemos de Corinthians". O objetivo é enaltecer a existência do clube e não deixar que a falta de títulos nesse ano, diminua as comemorações pelo centenário. Até o atacante Ronaldo postou em seu twitter uma foto com a camisa.

Apesar da torcida corinthiana ter crescido consideravelmente num período de escassez de títulos, a grandeza do clube foi construída na sua trajetória de conquistas. Lançar essa frase nesse momento, me parece uma desculpa pelo ano em branco. Mas não deixa de ser uma estratégia, já que a torcida é passional e muitos vão querer mostrar seu amor incondicional usando essa camisa. Vale lembrar que a camisa ainda não está a venda.

Porém, penso que seria mais ousado lançar essa frase na comemoração de um título, ou quando o time conseguir conquistar a tão sonhada taça Libertadores da América. O marketing deveria mostrar que o importante é como o clube foi reestruturado, como conseguiu gerar lucro, contratar jogadores que trazem exposição de mídia e que propiciem novas oportunidades. Às vezes o trabalho é bom mas não o clube não é campeão, é preciso aceitar isso também.

7 de dezembro de 2010

Falta para os clubes brasileiros entender o consumidor de esporte e inovar.

Enquanto clubes europeus e americanos faturam alto e aumentam o valor de suas marcas, os clubes brasileiros ainda sofrem para planejar e executar ações de marketing.

Outro dia vi na televisão que o Flamengo lançou uma campanha para a construção de um centro de treinamento. A fómula manjada e mal-sucedida de vender tijolos personalizados com nome de torcedores dispostos desembolsar um valor por isso, e angariar fundos. É um absurdo que ainda hoje, um clube como o Flamengo não consiga inovar e criar ações mais inteligentes para captar recursos, organizar suas finanças e construir o CT. E olha que estamos falando da maior torcida de um clube de futebol do país.

O Corinthians evoluiu bastante na gestão do presidente Andres Sanchez e do diretor de marketing Luiz Paulo Rosemberg. Inovaram ao criar um modelo de negócio que viabilizou a contratação do atacante Ronaldo Fenômeno. Criaram um prgrama de sócio-torcedor para venda de ingressos. Conseguiram viabilizar um projeto para a construção do tão esperado estádio do Corinthians, negociando o naming rigths. Aumentaram a gama de produtos oferecidos aos torcedores, que hoje vão de camisas retrôs, tênis, chip para telefone celular, cachaça, alimentos e até motocicleta em alusão ao centenário do clube. Porém, me parece que estão aceitando qualquer tipo de negócio em troca de royalties, e não está se atentando como deve ser o gerenciamento da marca. Um bom exemplo disso está no patrocínio da TIM, que foi colocada dentro nos números das camisas dos jogadores. Isso não criou identidade com o clube e não dará o retorno esperado a empresa. Melhor do que vender qualquer espaço na camisa ou qualquer produto no mercado, é formar parcerias rentáveis e duradouras. Assim, as empresas ganham, o clube se mostra uma ótima ferramenta de comunicação e valoriza-se cada vez mais.

Outro que quero citar é o Palmeiras. O clube vai reformar seu estádio, mas não se lembrou de preservar sua história e transformar isso em um negócio rentável para os seus cofres. Tudo no antigo estádio será descartado e vai virar sucata. Coincidentemente, essa semana vi um documentário de como foi conduzida a desmontagem do estádio dos Yankees, time de beisebol de Nova York (EUA), para a construção do "Yankees New Stadium". As cadeiras foram desmontadas para serem revendidas. O gramado foi cuidadosamente cortado e numerado, para depois ser remontado em outro lugar exatamente como era antes, e finalmente ser vendido aos torcedores. Cada 7 cm do gramado custará US$ 100. A área do gramado onde está o famoso escudo dos Yankees foi avaliada em US$ 50 mil. Todos os cabos da rede elétrica foram removidos para serem reciclados e vendidos, e o dinheiro arrecadado será utilizado no pagamento da reforma.

O que quero mostrar nesse post, é que os dirigentes brasileiros precisam entender que a marca é o maior ativo de uma empresa, e hoje os clubes deveriam ser administrados como clubes-empresa. Precisam entender o mercado, conectar-se com os torcedores e transforma-los em consumidores fiéis. Não temos o poder de compra de europeus e americanos, mas melhorando a administração dos clubes e adequando a realidade do país, temos um grande mercado a ser explorado. Se na universidade aprendemos os 4 P's da publicidade (produto, preço, praça e promoção), o esporte tem o 5º P, o da Paixão. Os clubes que entenderam e investirem nisso, tem grandes conquistas pela frente.

No Brasil, o marketing esportivo cresceu muito e está em fase de expansão, mas ainda há muita coisa a se fazer.

2 de dezembro de 2010

Bancos se aliam ao esporte

Na semana passada, o Bradesco foi anunciado como o primeiro patrocinador das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Para isso, o banco desembolsou US$ 320 milhões.

O Bradesco já patrocina alguns esportes como basquete, judô, natação e rúgbi. Mas para obter mais espaço na mídia e não perder mercado, precisava de uma ação mais impactante. Pois o seu maior concorrente, o Itaú, dominou as ações ligadas ao futebol, é patrocinador da seleção brasileira, da Copa do Mundo Fifa 2014 e detém uma das cinco cotas de transmissão do futebol na Globo. Além desses, outros bancos também investem no esporte. O Banco do Brasil, que é um case de marketing esportivo, investe no tênis e vôlei. Para rejuvenescer a marca, a Caixa Econômica Federal segue o exemplo do BB e investe no atletismo e no comitê paraolímpico. E o Santander que em 2008 adquiriu o naming rights da Copa Libertadores.

Para os que vêem o esporte como oportunidade de negócios e como ferramenta de comunicação com o público, é muito interessante ver essa disputa de espaço pelos bancos. O esporte está mostrando a sua força e as empresas estão entendendo isso. Mas é preciso aproveitar essa oportunidade e profissionalizar o esporte brasileiro para que não ocorra uma evasão dos patrocinadores após os eventos.