7 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010

Com base na opinião dos redatores da Máquina do Esporte, escrevo aqui o que de melhor aconteceu no marketing esportivo em 2010.

Jabulani
Em 2010, a bola teve seus 30 dias de fama. Pela primeira vez, a redonda foi chamada pelo seu nome na Copa do Mundo. E vale lembrar que a fabricante Adidas, dá um nome para a bola da copa desde 1970. Apesar da bola ficar exposta para o público antes do início das partidas, a maior propaganda foi a reclamação dos jogadores. No Brasil, todo mundo entrou na onda e até o Cid Moreira gravou uma vinheta para homenagear a estrela principal: Jabulaaaaaaani.

Red Bull
O manda-chuva da empresa proibiu o jogo de pilotos na sua equipe de F1, a Red Bull Racing. Com isso, ganhou o Mundial de Construtores e o Mundial de Pilotos com o alemão Sebastian Vettel. E ganhou muito mais que isso, na disputa com a Ferrari a Red Bull saiu como a empresa que respeita os torcedores e a essência do esporte, a competição honesta.

Mega Agências
Com a confirmação da realização dos dois maiores eventos esportivos do mundo no Brasil em 2014 e 2016, foi inevitável a chegada de grandes agências esportivas mundias e a criação de novas agências nacionais. Bom para a profissionalização do esporte e para o crescimento do marketing esportivo.

César Cielo
O nadador está sempre aparecendo na lista dos melhores do marketing esportivo nacional. Recentemente fechou um bom contrato com a Gatorade, e está indo muito bem na condução da sua carreira.

Centenário do Corinthians
O Corinthians entrou na lista da Máquina do Esporte no final de 2010. Faturou em torno de R$ 200 milhões, cifra nunca antes atingida por um clube brasileiro. Patrocínio, bilheteria e licenciamento de produtos foram os que mais ajudaram os cofres corinthianos em 2010.

Nike 600k
Para mudar a visão de moda para produtos de performance a empresa criou a 600k, uma prova para a elite de atletas amadores. A prova é percorrida de São Paulo ao Rio de Janeiro em três dias.

Ativação do patrocínio do Itaú no futebol
O Itaú entendeu que além de patrocinar é preciso se comunicar com o público. Usou os principais veículos de comunicação, criou diversas ações de relacionamento para se aproximar dos seus clientes e traze-los ao ambiente do futebol.

Guga x Agassi
No final de 2010 foi realizada uma partida de exibição entre os ex-tenistas Gustavo Kuerten e Andre Agassi. Ginásio lotado e patrocínio de grandes empresas como Gillette e Duracell, mostraram que podemos realizar grandes eventos esportivos além da Copa do Mundo e Olimpíadas.

BMG no futebol
O banco entrou no futebol para mudar a imagem negativa por ter se envolvido num escândalo do governo Lula e para aumentar o faturamento. Passou a investir em atletas e patrocínios a clubes. É o esporte atuando na gestão da marca e ampliando os negócios da empresa.

Rúgbi
A Topper entrou com o patrocínio do material esportivo e investiu numa campanha publicitária que teve boa repercussão. Patrocínio do Bradesco até 2016 e um bom projeto de gestão podem mostrar como tirar um esporte praticamente do zero, conquistando praticantes e profissionalizando.

Olympikus na Copa do Mundo
A empresa usou a Copa para uma ação de marketing de emboscada. Contratou cineastas da 32 seleções, produziu o filme "A Copa das Pessoas", entregou uma bola para 32 personalidades do esporte mundial e anunciou na ESPN, que exibiu o filme alguns meses depois da Copa. O mundo é dos espertos, e dos criativos.

Ação dos Correiso no Sub-23
Impulsionada pela fama da Jabulani, essa foi uma das ações mais criativas usando a mídia, e feita no Brasil em 2010. Nas partidas do Campeonato Brasileiro Sub-23 um carteiro entrava em campo com uma encomenda para o arbitro, este abria o pacote, retirava uma bola e dava início a partida. Essa ação foi uma parceria entre os Correios e a TV Esporte Interativo, fez tanto sucesso que foi repetida na final da Copa Nordeste no final do ano.

Tenho certeza que em 2011 veremos ações ainda melhores que essas envolvendo o esporte.

Fonte: Máquina do Esporte

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