2 de dezembro de 2010

Bancos se aliam ao esporte

Na semana passada, o Bradesco foi anunciado como o primeiro patrocinador das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Para isso, o banco desembolsou US$ 320 milhões.

O Bradesco já patrocina alguns esportes como basquete, judô, natação e rúgbi. Mas para obter mais espaço na mídia e não perder mercado, precisava de uma ação mais impactante. Pois o seu maior concorrente, o Itaú, dominou as ações ligadas ao futebol, é patrocinador da seleção brasileira, da Copa do Mundo Fifa 2014 e detém uma das cinco cotas de transmissão do futebol na Globo. Além desses, outros bancos também investem no esporte. O Banco do Brasil, que é um case de marketing esportivo, investe no tênis e vôlei. Para rejuvenescer a marca, a Caixa Econômica Federal segue o exemplo do BB e investe no atletismo e no comitê paraolímpico. E o Santander que em 2008 adquiriu o naming rights da Copa Libertadores.

Para os que vêem o esporte como oportunidade de negócios e como ferramenta de comunicação com o público, é muito interessante ver essa disputa de espaço pelos bancos. O esporte está mostrando a sua força e as empresas estão entendendo isso. Mas é preciso aproveitar essa oportunidade e profissionalizar o esporte brasileiro para que não ocorra uma evasão dos patrocinadores após os eventos.

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