14 de abril de 2010

Seleção Brasileira, o maior ativo do país

O interesse das empresas em atrelar suas marcas à seleção brasileira, fez da equipe a maior do mundo em quantidade de patrocinadores. São dez empresas no momento, mas há mais uma cota em negociação. O número de patrocinadores é quase três vezes maior que na última Copa do Mundo, e estima-se que a CBF tenha arrecadado esse anos quase US$ 200 milhões em contratos de patrocínio.
Após as duras críticas a preparação da equipe para a Copa de 2006, a CBF decidiu que não haverá treinamentos e amistosos no País antes da Copa da África do Sul. Para as empresas, isso representa perda de espaço para exposição da marca e ações de relacionamento.
Para compensar o prejuízo, as empresas terão que compensar com outras ações. Para Hugo Janeba, VP de marketing e inovação da Vivo: "é uma restrição chata, mas temos 32 outros itens para explorar a nossa associação com o time mais admirado do planeta. Temos, por exemplo, dois lugares no avião que transportará a Seleção, assim como 400 ingressos para os jogos da CBF. E isso não tem preço", brinca ele. Além da Vivo, estão na mesma situação de patrocínio master as empresas Nike, Itaú, Ambev e o frigorífico Marfrig (Seara).
Há diferentes níveis de negociação, contratos globais, contratos regionais e direito de transmissão dos jogos. A Nike tem a maior verba de patrocínio, os demais patrocinadores master pagam cerca US$ 15 milhões por contratos anuais. Volkswagen, TAM, Gillette, Pão de Açucar e Nestlé possuem contratos menores, com menos regalias e pagam cerca de US$ 6 milhões anuais.
A Copa do Mundo é capaz de mobilizar platéias gigantescas - a da Alemanha em 2006 teve uma audiência de 2,8 bilhões de pessoas, que assistiram, pelo menos, a um dos jogos.
"Lutamos muito para conseguir fazer uma marca brasileira aparecer nesse evento global", diz Marcel Marcondes, gerente de marketing da Brahma.

Ser a Seleção mais admirada do esporte mais emocionante do mundo, realmente não tem preço.

Fonte: http://www.estadao.com.br/ 12/04/2010
Imagem: Google Imagens

3 comentários:

  1. Fala Eduardo, legal seu post, mas tenho uma ressalva a fazer. A CBF deve cuidar da seleção brasileira de futebol quanto a sua imagem e conteúdo, porém esquece dos clubes do seu pais ou melhor lembra apenas de alguns. Pelo que posso acompanhar nos noticiários as lojas de esporte na África do Sul já estão vendendo camisas das seleções participantes da copa 2010 e também camisas de clubes, clubes da Europa. Das Américas somente encontra-se camisas do Boca e River.
    Concluo que a arrecadação que a CBF adquire com os patrocinadores, que não são para pagar o salário dos jogadores participantes da copa, poderia existir uma ação de MARKETING para os clubes brasileiros como eventos esportivos em outro país através de jogos amistosos, exibições e etc. Desta forma desta forma daríamos mais visibilidades aos clubes, as marcas patrocinadora dos mesmo e aos jogadores EM NOSSO PAÍS, e não somente quando eles vão jogar na EUROPA. Abraço e saiba que eu te acompanho.

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  3. Carlos,

    Esse post foi pra mostrar o aquecimento do mercado de marketing esportivo, especialmente em virtude da Copa 2014 e as Olimpíadas 2016. Realmente a CBF nada faz pelo futebol. Está apenas preocupada em faturar com a imagem da seleção brasileira. A CBF poderia sim ajudar os clubes a conseguir novos parceiros e melhores contratos, mas nada faz.
    Na Inglaterra existe um órgão que gere as ligas inferiores do país, e os clubes da Premier League destinam para ela verbas anuais (23 milhões de euros no anos passado). Essa verba é utilizada em ações comunitárias, desenvolvimento de jogadores e o restante vai para os clubes de outras divisões. Isso diminui o abismo financeiro entre os clubes e ajuda no desenvolvimento dos mesmos.

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