3 de fevereiro de 2010

Exposição ou marketing esportivo?

A Hypermarcas fechou com o Corinthians o maior patrocínio da história do futebol brasileiro, algo que gira em torno dos R$ 38 milhões. A empresa quer aproveitar a exposição que o Corinthians terá no ano do seu centenário com a disputa da Libertadores da América, ampliada pela permanência do Ronaldo Fenômeno e a chegada do lateral Roberto Carlos.

No ano passado a Batavo investiu R$ 18 milhões pela cota master no uniforme do Corinthians. Esse ano não quis brigar com a Hypermarcas e preferiu se transferir para o Flamengo.

Uma pesquisa realizada pela Sport Track mostrou que as marcas mais lembradas no futebol, exceto as fornecedoras de material esportivo Adidas e Nike, são as que permaneceram mais tempo na camisa dos clubes. Como exemplo podemos citar a Petrobrás, que esteve no Flamengo por 25 anos e a Kalunga, que patrocinou o Corinthians por 9 anos (1985 à 1994), e é lembrada até hoje. Porém, sem nenhuma ação de ativação, a maioria dos torcedores não sabem nem o ramo de atividade da empresa.

Isso mostra que comprar espaço no uniforme de um clube é apenas exposição. Para ser marketing esportivo tem que haver continuidade e principalmente "ativação". Caso contrário, o investimento não terá o retorno esperado e o que era para ser uma parte da estratégia do marketing da empresa, será visto como dinheiro jogado fora.

Na apresentação do laboratório de genéricos Neo Química e do detergente Assim, como as marcas parceiras para o centenário alvinegro, disseram várias vezes que a intenção da Hypermarcas é participar do dia-a-dia do clube, e que há planos para a ativação do patrocínio.

Vamos aguardar para ver!

Fontes: www.maquinadoesporte.com.br; revista Exame ed. 960.
Imagem: Google

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